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15 de julho de 2010

Comportamento: Elas estão de volta ao lar - Veja 14/07/10 p.98

Esta semana a Veja publicou uma excelente matéria que resume meu momento atual: Um crescente grupo de brasileiras que chamam a atenção por ter um bom currículo e trajetória profissinal ascendente, mas resolvem  ainda assim largar o emprego para se dedicar aos filhos - na contramão de gerações anteriores.
Realmente não é uma opção livre de conflitos, mas é realmente "libertadora" como dizem a maioria das mães entrevistadas pela Veja.  Outro dia minha mãe me perguntou se eu já me acostumei a não trabalhar, desde abril eu estou por conta da minha gravidez, então respondi naturalmente que eu me sinto sim trabalhando, mas agora para meus filhos e para o bem-estar da minha família. Minha profissão agora é "mãe em tempo integral" e olha que este é um apelido internacional, muito chic, seguindo as novas tendências mundiais. É lógico que sinto até certo conforto em perceber que não é uma opção tão louca assim, segundo a Veja, o IBGE mediu na última década um crescimento em 26% do número de mulheres que no momento da maternindade decidem abandonar o emprego. Eu na verdade, me preparei muito psicologicamente para tomar esta decisão e como tenho sempre muita sorte os ventos acabaram conspirando totalmente para uma adaptação mais suave nesta nova fase de vida, principalmente quando soube que seriam 3 bebês...era inevitável minha dedicação integral a partir de então.
Outra coisa, sei que no momento que eles não precisarem mais de mim posso me recolocar, melhor ainda seria ter este "tempo" para buscar novas oportunidades, tenho muitos planos mas hoje só quero pensar em ser uma mãe tão boa quanto a minha mãe e minha irmã são, se eu conseguir isto me sentirei recompensada em todos os sentidos. Minha irmã e eu tivemos mãe 100% presente, e não tem preço que pague as relações afetivas que são criadas neste envolvimento. Como último argumento, sou normalmente lógica nos meus raciocínios, então a explicação da minha opção atual é bem simples, se como profissional eu me dedicava sempre mais do que o necessário às minhas funções, porque agora que estou realizado o meu melhor projeto de vida, não me dedicaria nem 100%?! Não seria lógico, não é verdade?!
Pois então, agora podem sim me chamar de "desinteressante", "monotemática" e principalmente "blogueira", mas só hoje posso dizer que encontrei a realização que sempre achei que encontraria naquela mulher executiva, fui encontrá-la na forma mais simples que foi ser mãe. Novos valores e vida nova, é bom demais!!!
Amo minha família!

4 comentários:

  1. Amiga, que bom que conseguiu tomar esta decisão. Vc não vai se arrepender. Nem vai ter tempo disso... rsss. É uma fase única na nossa vida e deve ser aproveitada ao máximo. Dou a maior força, tá certíssima!
    bjbj

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  2. Mãe: uma profissão que dinheiro nenhum do mundo pode remunerar! Parabéns, pela escolha, minha amiga! Tenho certeza que você está sendo e será uma mãe ainda melhor que a sua versão "Teka executiva". Que bom mesmo que você abraçou essa "profissão mãe" tão divina, sublime e indispensável na vida de todo ser humano feliz.

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  3. Oi, Teka. Fiquei sabendo da sua tripla gravidez por alguém da turma de Bruno e Robério e desde então te sigo pelo blog. Parabéns pelas 3 bênçãos!! Tenha certeza que vc foi escolhida especialmente para essa missão tão nobre, linda e extremamente gratificante que é ser mãe. Tb deixei minha profissão um pouco de lado para viver a maternidade mais intensamente e vale cada minuto. Penso exatamente como vc e aquelas mães da reportagem de VEJA. Inclusive tb sou blogueira. Repito então o que eu te disse pessoalmente: BEM-VINDA A MATERNIDADE!! VC VAI AMAR CADA DIA MAIS!!

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  4. Nossa eu assino o seu texto embaixo! Sofri muito preconceito quando chutei o balde, mas no fundo eu via q os comentários vinham de mães frustadas q dariam um braço para estarem no meu lugar ou ter a mesma coragem de dizer: "quero ficar em casa e cuidar dos meus filhos". Sou plenamente realizada! Lógico q nem todas tem uma situação financeira apropriada pra um luxo desses ou não se sentiriam realizadas fora do mercado. Mas para aquelas q querem e podem, eu apoio! rsrrsrs

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