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12 de abril de 2013

Nova PEC das Domésticas - a libertação!!!

Nunca gostaria de escrever sobre este assunto, porque acredito que é um assunto igual religião e política, cada um tem sua opinião. Mas hoje eu decidi escrever porque esta PEC foi uma benção em minha vida pois resolvi tomar um monte de atitudes que achava que não daria conta e percebi que quem era escrava desta relação patroa-empregada, era eu. Vou explicar desde o começo.

Antes de engravidar eu nunca tive empregados domesticos dentro de casa, no máximo diaristas. Na verdade só tive duas diaristas até hoje. Quando me vi grávida, mantive somente uma diarista, que é muito boa funcionária e muito boa pessoa, uma mão-de-obra desqualificada mas de extrema superação. Ela era excelente faxineira, mas quando engravidei muitas vezes não conseguia fazer muita coisa em função do peso, cansaço físico e ela me ajudava. Ela passou a cozinhar eu ensinando para ela o que deveria fazer, e a danada aprendia. Passou a passar roupa porque eu não conseguia levar para a lavanderia, e ela conseguia passar com o maior capricho as camisas mais difíceis do meu marido. Hoje até serviço de bombeiro, como trocar buchinha das torneiras, ela faz. Muito esperta mesmo. Ah e como babá nem se fala, maravilhosa! Digo que vamos morrer juntas pois não pretendo largá-la nunca.

Portanto até os bebês nascerem era somente Maisa e eu. Quando nasceram falaram muito que a gente não daria conta e tinha que contratar uma técnica em enfermagem porque seriam 03 prematuros. Eu não queria mas não tive voz, e meu marido contratou a pior pessoa deste mundo, uma lunática, manipuladora que eu já postei sobre este assunto em Babás. Durou dois meses, durou demais, quase fiquei doida até mandá-la embora, mas foi um alívio muito grande! E esta foi a primeira libertação desta saga das domésticas.

Ficou Maisa vindo 3 vezes por semana, eu e minha mãe. Coitada da minha mãe, passou 1 ano e meio comigo, e quase ficou louca, quase perdeu o marido e quase ficou aleijada. Mas apesar de tanto, hoje os netos dela a amam como ninguém. E sempre é uma felicidade a chegada da vovó Lucrecia.

Voltando as domésticas, foi então que veio as primeiras babás de verdade, resolvemos contratar duas babás pelo preço da primeira, que não eram profissionais mas eram muito queridas e atenciosas com os meninos. Completamente cruas, não sabiam nada, mas foi perfeito porque fiz elas se adequarem a rotina que eu queria dar para meus bebês, mas eu fiquei 100% do tempo junto, mãe presente todos os dias. Elas eram o colo a mais que eu não podia dar para todos. Resumindo, quem não tinha ninguém passou a ter 2 fixas que se revesavam, já que cada semana uma tirava folga em uma semana,1 diarista e mais 1 avó. Quando os bebês começaram a comer, senti necessidade de uma cozinheira porque éramos 9 bocas para serem alimentadas. Então veio a primeira cozinheira, quando eles tinham uns 6 meses. Ficou um ano e pediu as contas, se arrependeu porque aqui era igual uma empresa, uma atividade só para cada, pareciam até mão-de-obra qualificada. Em menos de um mês recebi outra, que está comigo até hoje.

E eu sempre agradeci a Deus por ter condições de sustentar este povo todo na minha casa porque achava que precisava realmente, e ficava ao mesmo tempo feliz de poder dar emprego para estas 4 famílias, afinal são pessoas boas que merecem trabalho e ser bem tratadas. E agradecia também por ter tido sorte de encontrar pessoas boas para minha família. Meu marido também sempre achou que eu não daria conta se fosse diferente disto, apesar de eu sempre achar que quem dá trabalho mesmo é adulto e não criança. Dito e feito. Finalmente veio a PEC, e precisei tomar a decisão de madar uma babá embora. Passei uma noite sem dormir pensando o que seria desta criatura não ter emprego, conhecendo a família dela e a falta de qualificação da mesma. Mas não tinha jeito não daria para bancar tudo que é necessário agora e se fosse para mantê-la trabalhando menos e eu trabalhando cada vez mais, tinha certeza que eu iria pirar a minha cabeça. Meu marido então aceitou e informei que ela teria que procurar outro emprego, enquanto isto daria as férias dela mas no mesmo dia consegui emprego para ela na escola dos meus meninos, fiquei feliz demais mas minha surpresa foi que ela nem ligou. Quando cheguei em casa perguntei porque ela não estava feliz, ela me disse que não queria emprego agora porque preferiria tirar férias, estava muito cansada. Loucura, loucura, loucura. Mas é isto que dá dar direitos para que não tem qualificação. Acho que os parlamentares deveriam ter pensado primeiro em qualificar esta mão-de-obra porque vai ser muita gente desempregada, meu Deus!

Agora é que vem o melhor, a primeira semana que uma saiu de férias, a outra saiu de folga e voltou a ser só eu e a Maísa com o trio. Assim que o pai chegava, me ajudava a entreter o trio até a hora de dormir. E sabe o que aconteceu? Noite histórica, segunda-feira, eles dormiram a noite inteira e paráram de acordar gritando e chorando pela casa, e ficaram mais calmos durante o dia, mais obedientes e eu fiquei muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito feliz! Busco e levo eles sozinha na escola, depois da escola faço minha ginástica e corro para fazer meus afazeres até buscá-los novamente. E agora estou encourajada a continuar a diminuir a mão-de-obra doméstica aqui em casa, até voltar a ser somente minha famíla de 5 mais a Maísa. Por isso, a PEC das domésticas foi uma libertação para mim, agora sei que a relação matemática é inversamente proporcional aqui em casa, quanto menos gente interferindo melhor. Então para mães que se sintam reféns de babás, repensem e testem novas saídas.
Dica 1: se encourage vendo que outras mães de trigêmeos cuidam de seus filhos sozinhas, sem nenhuma ajuda, nem na arrumação da casa, e de vez surtão ficam doidas e exaustas como a gente também porque afinal somos responsáveis como mães e empregadoras também
Dica 2:dê férias para elas juntas, para fazer o primeiro teste, e diga para os bebês que fulaninha não volta mais que agora somos só nossa família e que mamãe precisa da ajuda deles.
Dica 3:tomar as rédeas de nossa família, de nossas vidas, só nos fortalece. Boa sorte!

Amo demais os meus bebês!

3 comentários:

  1. Boa Teka, é isso aí!! aqui me libertei quando mudei para Santos. Todos falavam que eu ia pirar, ñ ia dar conta e etc. Eles estavam com 1 ano e 10 meses: foram para o colégio e no começo cada dia da semana vinha alguém das nossas famílias ajudar - de manhã e depois do colégio. Com o tempo fui vendo que dava conta do recado e desde o ano passado nossa rotina é assim: No período da manhã fico com eles fazendo atividades e etc, dou almoço sozinha e levo para o colégio. durante a tarde faço minhas coisas. Pego no colégio as 18 hs e ficamos só nós: dou janta, banho e coloco para dormir sozinha (as vezes meu marido já está em casa). Tenho uma empregada para tocar a casa e só. ADORO que seja assim. Acho que tem muita gente que tem medo de ficar sozinha e nem tenta.

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  2. Olá, tenho gêmeos de 1 ano e 2 meses, tenho uma empregada e tinha uma babá, na sexta feira retrasada ela pediu demissão, disse que mudaria de cidade, e que não viria mais já na segunda feira, depois de 1 ano conosco.
    Fiquei muito desesperada porque não tenho família por perto, e fiquei com medo de não conseguir dar conta, mas por incrível que pareça tudo está indo bem e quando a coisa aperta minha ajudante me socorre, porque eles ainda pedem muito colo, e de certa forma o choro me desestabiliza, se é que me entende.
    Deus é tão bom que eles estão dormindo bem melhor.
    Não quero por ninguém na minha casa, ano que vem quero ver se ponho eles na escolinha pelo menos meio período, pelo menos vai sobrar um tempinho para eu me cuidar.
    Assim que der vai lá no meu blog visitar meus babys.
    Aliás parabéns pela linda família, Deus abençoe cada vez mais vcs.
    Bj.

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  3. Teka é isso aí amôre!!! Sempre pensei dessa forma e nunca fui na onda de ninguém que insistia em dizer que eu não daria conta. E olha que ouvi isso de mãe, de sogra, de marido e de amigos... era eu e minha fé de que com Deus no controle tudo daria certo. Contratei uma empregada no final da minha gravidez que ficou trabalhando na minha mãe, já que eu estava fazendo meu repouso lá. Na verdade ela no início não fazia quase nada, mas eu precisava desse tempo pra conhecê-la melhor. Só quando o trio teve alta com 1 mês cravado que ela foi pra minha casa oficialmente, antes disso ela ia 1 vez por semana apenas pra limpar e arejar a casa. Ela virou uma parcerona. Amiga, companheira, não só dedica ao meu trio, mas a mim tbm e ao meu marido. Sempre fazendo de tudo pra agradar. Minha mãe tbm foi morar comigo por 1 ano, mas não fazia nada com o trio, tipo fralda, banho, medicação. No máximo botar pra arrotar ou intreter, mas funcionava muito bem como uma assitente. Tudo o que eu tinha que pegar ela ia antes e pegava. E por ser mega organizada ela cuidava da roupa deles, lavando e passando, controlava o estoque de tudo... leite nan, água filtrada, shampoo, medicação etc e a medida que ia acabando ela ia comprando e eu só pagava. Já a Veronica minha ajudante cuidava da casa, roupa dos adultos e comida. Era doméstica de 2ª a 6ª. Pra mim era o paraíso. Durante a noite meu marido ajudava e assim fomos até a Veronica sair em julho do ano passado por questões de saúde. Daí, contratei outra que faltava demais e era mais parada que um poste. Por fim, nem do blogue eu tinha mais tempo de cuidar. Mas graças a Deus Veronica melhorou e está de volta e menos de 1 mês. Com as faltas da anterior eu vi que dava conta de tudo pra falar a verdade, mas que ficava acabada e sem tempo pra mim mesma, e isso não é legal. Mas agora o paraíso voltou rsrsrsrs

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